Diminuir os Impostos Já!

Corrupção, desvio de verba pública, administração pública ineficiente, funcionários públicos em excesso, impostos em demasia, privatização indevida de serviços públicos, são alguns dos maiores problemas da Política brasileira. A corrupção diminui a competitividade do mercado logo a sua sustentabilidade, o desvio de verba aumenta a desigualdade e diminui a qualidade de vida, a administração pública ineficiente é isso: admitir corrupção, desvios e excesso de funcionários, os impostos diminuem a retroalimentação econômica diminuindo salários e dificulta empreendimentos. Distribuir dividendos (privatização) de serviços públicos como água, saneamento, energia elétrica etc. pode ser considerados desvio de verba pública, requerendo tributar o povo ainda mais.

“Chegamos então onde estamos: a maior parte das receitas dos estados, fruto do pagamento dos impostos de toda a população, é usada para pagar a folha de funcionários públicos. […] Em alguns estados essa proporção varia entre 75% e 85% de toda a receita. […] Não podemos nos esquecer: o objetivo de se cobrar impostos é servir bem toda a população que paga e espera receber benefícios em troca. […] Gerir bem os recursos públicos significa também fazer gestão de recursos humanos. […] Gestão de pessoas, além de garantir direitos e condições de trabalho, significa também cobrar assiduidade, produção e metas; ter apenas o número necessário de funcionários; e pagar salários compatíveis com a produtividade.” (Exame.com: Por que os Estados estão atrasando os salários?)

Ora, agora o Governo está implementando, ressuscitando, o CPMF tributando ainda mais o povo na esperança de aumentar a arrecadação. Mas nessas condições, economistas dizem que devemos aumentar os gastos, que significa, em minha opinião, pagar o que se deve às empresas para que não quebrem, diminuir os impostos para acelerar a economia (em vez de ganhar mais, podemos arrecadar menos, embora uma correta diminuição, acredito que, possa manter a arrecadação uma vez que aumenta o fluxo de caixa – tributado – ou compra e venda de bens e serviços), pois “[…] nosso padrão de vida depende de nossa capacidade de produzir bens e serviços” (MANKIW, Gregory – Princípios de MicroEconomia, p. 363). Aumentar o salário mínimo para que possam acompanhar o aumento de oferta (promovido pela diminuição dos impostos que consequentemente também já aumenta o poder aquisitivo do salário). Em paralelo investir em educação para que tenham hábitos saudáveis diminuindo gastos com saúde pública e melhorando a eficiência financeira (controle de gastos).

“Keynes [o maior economista do século XX] ensinou que, em situação de depressão, como estamos, o Governo deve gastar mais do que arrecada. Velloso, com sua autoridade bancada pela TV Globo, acha que não. Acha que o Governo deve cortar gastos mesmo em depressão. […] A demonização do déficit e a sacralização do superávit primário são preconceitos neoliberais que mascaram os interesses dos ricos em seu afã de se cevarem dos altos juros. […] Empresários não investem por causa… da confiança no governo ou no equilíbrio orçamentário. Investem quando existe consumo, e é justamente para aumentar o consumo que é necessário ampliar o déficit na recessão. […] Claro, haverá um momento em que será necessário equilibrar o orçamento. Isso também faz parte da economia keynesiana. Esse momento é quando a economia atingir o pleno emprego e esgotar a capacidade produtiva.” (Carlos de Assis, economista: Um Papagaio NeoLiberal que só fala em déficit público)

Certamente, o mais acertado a fazer é diminuir os impostos, de modo que, também, evite-se os paraísos fiscais “[…] usados por empresas multinacionais e indivíduos super-ricos para evitar ao máximo o pagamento de impostos, como mostraram os vazamentos de contas do HSBC na Suíça e de acordos fiscais em Luxemburgo. / O impacto econômico é grande: cada bilhão desviado de forma sorrateira é um bilhão que escapa de ser taxado – e quem não tem acesso a estas alternativas é que acaba pagando o preço. […] Os grandes perdedores são o resto de nós, porque os impostos que eles evitam tem que ser compensados por impostos mais altos sobre a classe média ou pela menor disponibilidade de serviços públicos como educação, saúde e infraestrutura.” (Exame.com: Os Paraísos Fiscais importam mais do que você imagina) Enfim, defendo que diminuir impostos pode aumentar a arrecadação, ou pelo menos, a qualidade de vida.

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