A prostituição é algo que assombra as mentes puritanas, uma atividade econômica ligada historicamente ao pecado. A palavra prostituta vem do latim cujo significado original é ‘colocar diante’, ‘expor’, ‘apresentar à vista’; ‘pôr à venda’; ‘mercadejar com a sua eloquência’ (Ciberdúvidas). Existem muitas formas de prostituição, inclusive políticas, entretanto, vamos nos ater ao mercado sexual ou erótico, mais especificamente à venda do corpo da mulher e do serviço de exploração sexual (Proxenetismo). A prostituição pode ser definida como o mercado em que a mercadoria é o corpo da mulher e o serviço o ato sexual ou erótico consumado em troca de dinheiro. (Neste mercado, o dinheiro vai pro páu ou pro beleléu.)
A proposta(ta) aqui é descriminalizar a prostituição, em alguns casos e aspectos. Por outro lado, não significa, de modo algum, que essa atividade deva ser legalizada como atividade econômica ou definida oficialmente como profissão. O prostíbulo é realmente um limbo dos patriarcas, ou seja, “um lugar fora dos limites do céu [mercado ultravioleta], onde se vive de forma esquecida e sem a visão plena da eternidade e privado da visão beatificada de Deus” (Wikipédia). Fazer sexo em troca de dinheiro, por opção, não pode ser considerado crime, o crime é a exploração sexual dos cafetões, gigolôs ou rufiões (Lenocínio). Muitas pessoas procuram se vender, se sujeitam ao mercado infravermelho, por falta de opção.
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